quinta-feira, 7 de julho de 2016

ONG APRESENTA RELATÓRIO DE EXECUÇÕES NO RIO


Para cada policial assassinado no Rio de Janeiro, em 2015, outros 25 suspeitos (e alguns não suspeitos) morreram em decorrência de intervenções policiais. Esse é o resumo do relatório divulgado hoje, 7, pela Human Rights Watch (na tradução: olhar direitos humanos), uma ONG que atua em vários países (no Brasil tem escritório em São Paulo) e que se posiciona, politicamente, contra a redução da maioridade penal (mesmo para assassinatos brutais), contra prisões (sim, isso mesmo, contra prisões) e que tem apoio do governo PT. Os dados apresentados são do Instituto de Segurança Pública (ISP) através de um elaborado trabalho de campo do pesquisador espanhol, César Muñoz Acebes, que apontam que a polícia carioca matou mais de oito mil na última década (2005-2015) e que, só no ano passado, foram 645 (redução em relação a 2007 quando houveram 1.300 mortes). Em 64 casos de 2006, os policiais envolvidos tentaram o acobertamento. Por outro lado, essa ONG alega que a violência no Brasil tem aumentado devido a falta de ações do governo junto a comunidades mais pobres e que as prisões feitas apenas agravam a situação. O título do relatório de 117 páginas é: “O BOM POLICIAL TEM MEDO: OS CUSTOS DA VIOLÊNCIA POLICIAL NO RIO DE JANEIRO”. Nele também consta pouco empenho das autoridades do MP em punir os policiais. A diretora do escritório da Human Rights Watch em São Paulo é Maria Laura Canineu que segue os padrões do ideal internacional buscado pela administração do presidente americano, Barack Obama.

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